Curso Superior de Estética e Imagem Pessoal

Olá, seja bem vindo! Meu nome é Fefa, faço curso superior de Estética, estou no 4° semestre e escrevo no blog desde o 1° dia de aula. Divido aqui os conteúdos aprendidos no curso e dicas de estética.
Espero que gostem!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Técnicas de Massagem - Revisão e Aula - 21/09/11

Técnicas de Massagem

- Revisão de Prova = assinar a prova novamente.

Aula de Drenagem Linfática




Técnica: Leduc

Pra quem não sabe ainda o que é o tal de "Leduc", oh ele aqui embaixo:



                                                           
                                            Dr. Albert Leduc

Albert Leduc

Albert Leduc é professor de cinesioterapia e de readaptação, diretor do serviço de cinesioterapia e de readaptação da Université libre de Bruxelles e da Vrije Universiteit Brussel e presidente fundador do Groupement européen de lymphologie. Site: http://www.wook.pt/authors/detail/id/28703


“A drenagem linfática manual faz parte das técnicas utilizadas para favorecer a circulação dita "de retorno". Se somos levados, por dados laboratoriais e resultados clínicos, a mostrar a legitimidade de nossas técnicas, é lógico acreditar que a drenagem linfática manual poderá encontrar um campo de aplicação nas muitas áreas onde a circulação "de retorno" encontra-se
impedida ou alentecida..”


Os Precursores: A DLM foi desenvolvida na Alemanha pelo Dr. Emil Vodder (Letras,história, sociologia, filosofia, citologia e fisioterapia, não terminou seu curso em medicina), nascido em Copenhague em fevereiro de 1896, no início dos anos 30 publicou em revistas de saúde suas investigações teórico-práticas em DLM.

-Entre os anos 50 e 60 alcance o cume do êxito da sua técnica;
-Somente em 1984, aos 88 anos, recebeu o reconhecimento oficial da delegação da União de Fisioterapeutas Alemãs;
- Outros pesquisadores como Dr. Foldi, Dr.Leduc e Dr. Mislin se destacaram em suas pesquisas;

Guyton em 2003 afirma que o sistema linfático tem como principal função a remoção de líquidos e proteínas dos espaços intersticiais. Ele representa uma via acessória para que líquidos possam fluir dos espaços intersticiais para dentro do sangue. No sistema linfático estão presentes duas partes distintas e fundamentais: uma vascular, com capilares, coletores, troncos e ductos; e outra linfóide ou complexo linfomielóide.

A linfa é reabsorvida por vasos linfáticos distribuídos em todo o corpo que são denominados capilares linfáticos ou vasos linfáticos iniciais (Casley-Smith, Casley-Sniiih). Estes desembocam em vasos que transportam a linfa e são denominados pré-coletores (Ottaviani) ou pós-capilares (Yoffey e Courtice, Pfleger ), que, por sua vez, desembocam nos coletores. A função e a estrutura desses dois tipos de vasos são diferentes.

Funções do Sistema Linfático

1) Na limpeza: o sistema linfático atua na limpeza esvaziando os interstícios celulares de macromoléculas as quais são levadas pela linfa até os linfonodos e, ali, são fagocitadas. Compõem o sistema Linfático na limpeza: a linfa, os vasos linfáticos, os linfonodos e os linfócitos de ação fagocitária.

2) Na defesa: o Sistema Linfático atua na defesa produzindo linfócitos, aprisionando agentes agressores e produzindo anticorpos. Compõem o sistema linfático na defesa: a linfa (como meio de transporte), os linfonodos, os linfócitos, as tonsilas (faríngeas <adenóide>, palatinas e sublingual), o timo, o baço e o apêndice.
Drenagem Linfática Manual

É uma técnica muito específica, cuja a ação principal é sobre o sistema linfático superficial e toda sua estrutura anatômica e fisiológica, onde drenará os líquidos excedentes que circundam as células, mantendo o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais.

Para a realização da técnica é muito importante saber que:

- O ritmo deve ser lento (pois a linfa desloca em torno de 2,5 cm/segundo);

- A pressão deve ser suave, em torno de 30 a 40 mm Hg;

- A direção sempre em sentido a um grupo ganglionar mais próximo;

- A velocidade lenta (a contração do linfangion se dá a cada 6 a 10 segundos;

- A duração do tratamento nunca inferior a 30 minutos, e sempre trabalhar com movimentos respiratórios profundos para ativar a cisterna do quilo e ducto torácico.

- Executando-se a técnica de DLM corretamente, podemos estimular a abertura do linfático inicial e aumentar o volume do fluxo da linfa em até 20 vezes (Kasseroler,1998);

- A DLM é sempre iniciada numa região corporal que esteja livre do linfedema, mas que deve ser evacuada; liberada de suas vias linfáticas, tem que ser estimulada para aumentar seu fluxo, a motricidade do linfangion e poder receber maior volume de líquido vindo da região edemaciada (Marx e Camargo, 2000)

Indicações:
- Tratamento pré e pós-operatório de intervenção cirúrgica;
- Pós traumatismos;
- Insuficiência venosa;
- Edemas;
- Linfedemas;
- Fibro edema gelóides
- Queimaduras;
- Enxertos;
- Acne;
- Hematomas e equimoses;
- Rigidez muscular;
- etc...

Contra Indicações:
- Processos Infecciosos;
- Flebites, tromboses e tromboflebites;
- Insuficiência cardíaca congestiva descompensada;
- Hipertensão arterial não compensada;
- Neoplasias malignas;
- Erisipela;

As técnicas:
Atualmente, a DLM está representada principalmente por três técnicas:

- Foldi;
- Leduc;
- Vodder;

Ambas são baseadas nos trajetos dos coletores linfáticos e linfonodos, associando basicamente três categorias de manobras:

- Manobras de captação;
- Reabsorção;
- Evacuação.

Obs:
1- Bombeamento dos linfonodos (sempre antes das manobras);
2- Manobras de Compressão/descompressão; círculos com os dedos, concha e bracelete.


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