Profa. Sandra
DMAE
Peso molecular
Fórmula molecular
: C4H11NO.C4H6O6.CAS
DCB
Nome químico
Sinonímia
2-hydroxyethylamine bitartrate, Ethanol-2-(Dimethylamino-R(R’)-2,3-
Dihydroxybutan- dioat (1:1) Salz, ß-Dimethylaminoethyl alcohol bi-tartrate, 2-
Dimethylaminoethanol-hydrogentartrat.
Fator de Correção
Ação terapêutica
Características: Encontrado em abundância em anchovas, sardinhas e frutos do mar. O Dimetilaminoetanol (DMAE) é um precursor da Acetilcolina. Esta é um neurotransmissor fundamental produzido pelo cérebro humano, porém em pequenas quantidades. Esse suplemento alimentar, apoiado por vários estudos científicos comprovados, é disponível na forma de DMAE Bitartarato. O DMAE cruza a barreira de sangue do cérebro mais rapidamente que do que suplementos com colina. Esta vem se tornando a popular “droga inteligente” para a melhora das funções cerebrais e também para o tratamento de disfunções do sistema nervoso.
O DMAE ao ser administrado via oral passa pelo trânsito gastrintestinal sem sofrer grandes alterações, penetra a barreira hematoencefálica e aumenta os níveis de colina, e conseqüentemente, aumenta síntese de acetilcolina diretamente a nível cerebral. Atua como estabilizador de membrana e parece favorecer a longevidade, diminuindo a fadiga física e mental.
Acredita-se que o DMAE aumenta os níveis de neurotransmissores do cérebro. Tem sido empregado como estimulante do SNC, no tratamento de crianças hiperativas, com problemas de comportamento e dificuldades no aprendizado, no atraso do desenvolvimento
neuropsicomotor, coordenação motora deficiente e dificuldades na leitura e da fala. Tem sido também incluído em formulações como tônicos, para a manutenção da função mental e, mais recentemente, no tratamento do mal de Alzheimer e demência senil. O DMAE tem sua função aumentada com a suplamentação concomitante de Vitamina B5 (pantotenato de cálcio), colina, lecitina de soja, L-fenilalanina, L-tirosina, L-acetilcarnitina e Ginkgo Biloba.
Mais recentemente tem sido usado para a prevenção e tratamento de rugas e flacidez da pele do rosto em cremes, géis e loções nas concentrações de 1 a 5%. Mas o ideal é usar o deanol na forma líquida para uma melhor incorporação e maior compatidade com a pele por
causa do pH.
Retirado do site: http://www.embrafarma.com.br/novo/modules/pdf/f4b9ec30ad9f68f89b29639786cb62ef.pdf
Essa substância pode ser encontrada naturalmente em peixes, como salmão, sardinha ou anchova e historicamente foi utilizada em neurologia, há mais de 50 anos, para tratar casos de depressão leve, de dificuldade de concentração e hiperatividade. Durante esses tratamentos, foi observado que os pacientes, ao ingerirem comprimidos de DMAE, tinham uma contração excessiva dos músculos do pescoço. Esse foi o ponto de partida para a aplicação dermatológica da substância.
O rejuvenescimento instantâneo, sem a necessidade de cirurgias ou procedimentos especiais (pelo menos em alguns casos) vem causando grande alvoroço junto à comunidade internacional.
"DMAE firma a pele quase instantaneamente e oferece resultados duráveis com seu uso constante", afirma o Dr. Nicholas Perricone (Yale University School of Medicine), autor do livro "O fim das Rugas" e um dos primeiros a utilizar topicamente esse ativo.
De acordo com os trabalhos apresentados na Academia Americana de Dermatologia, a melhora pode ser percebida poucos minutos após a aplicação do produto, provocando o chamado "Efeito Cinderela" com uma duração de aproximadamente 24 horas; com o uso continuado, os resultados tornam-se duradouros, dando firmeza à pele e melhorando os aspectos gerais do envelhecimento cutâneo. Os resultados são mais perceptíveis com cerca de 12 semanas de uso, período no qual se observaram melhoras significativas na flacidez da região das sobrancelhas, rugosidade da pele, flacidez na região dos olhos e pálpebras, assim como uma melhora na elasticidade e firmeza da pele do rosto e pescoço.
Em entrevista à revista "Dermatology Times" a Dra. Grossman, diretora da Johnson & Johnson, afirma que os testes que vem sendo conduzidos mostram que o DMAE não é irritante e não induz a nenhum tipo de sensibilização alérgica. Segundo ela, não foram verificados efeitos adversos durante o período de teste do produto.
O DMAE é um lifting químico. Trata-se, não somente de uma retração temporária, mas sim de um eanecer. Não estamos falando de um Efeito Cinderela. A ação do DMAE é muito menos no músculo e muito mais na produção de colágeno. Dr. Humberto Antônio Ponzio, Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).
É importante ressaltar que o próprio mecanismo de ação tópica do DMAE ainda não está bem elucidado: Sabe-se que o DMAE é um antioxidante e antiinflamatório, mas até o momento não se pode dizer mais do que isso. Em seu livro "O fim das rugas", o Dr. Nicholas Perricone afirma que "O DMAE é um estabilizador antioxidante de membrana. Devido à sua estrutura especial, o DMAE realmente se espalha, tornando-se parte da membrana plasmática da célula. Quando isso ocorre, a membrana torna-se mais resistente ao estresse e, portanto, estabiliza-se. O DMAE também confere uma certa proteção contra os radicais livres - evitando provavelmente que outras partes da membrana celular sejam atacadas pelos radicais livres".
Acredita-se também, que o DMAE possa ultrapassar as barreiras de proteção do nosso organismo e, quando aplicado topicamente, seja capaz de atingir as células da musculatura e provocar uma contração. É um mecanismo de ação semelhante à toxina botulínica, a diferença básica é que a toxina botulínica promove o bloqueio da contração muscular, enquanto o dimetilaminoetanol causa tensão e enrijecimento, mas o DMAE tem a vantagem de ser um gel-creme e que pode ser usado em casa, enquanto que a toxina botulínica é injetável e só deve ser aplicado por especialistas."
Retirado do site: http://www.pharmaweb.com.br/site/artigo.aspx?id=7
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Nesta aula aprendemos algumas formulações para uso tópico porém não vou divulgar para não insentivar o uso de produtos sem orientação.
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